"Tms q aprndr a ler u mund ntndnd us códgs pls cuais l é, lit ralmnt, scritu."

"Tms q aprndr a ler u mund ntndnd us códgs pls cuais l é, lit ralmnt, scritu."
"O Lixo é um Luxo." "O saber é o princípio, e a fala, e o verbo." "A Suprema Sabedoria ensina que o certo é não subir muito alto, nem descer muito baixo." (Professor José da Cruz)

Todos os caminhos. Todas as vidas. Todas as sensuras. "A vida é um curso e um percurso. É preciso aprender. É preciso caminhar." (Prof. José da Cruz)

Quem sou eu

Humorista,professor,jornalista, fotógrafo, católico, questionador, humano, amante das artes Rsssrsrsssrs

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Segunda dose...


A Carta de Deus"

Tu és um ser humano, és o Meu milagre.
E és forte, capaz, inteligente, e cheio de dons e talentos.
Conta teus dons e talentos.
Entusiasma-te com eles.
Reconhece-te.
Aceita-te.
Anima-te.
E pensa que desde este momento podes mudar tua vida para o bem, se assim te propões e se te enches de entusiasmo.
Tu és minha criação maior.
És meu milagre.
Não temas começar uma nova vida.
Não te lamentes nunca.
Não te queixes.
Não te atormentes.
Não te deprimas.
Como podes temer se és meu milagre ?
Estás dotado de poderes desconhecidos para outras criaturas do Universo.
És ÚNICO.
Ninguém é igual a ti.
Só em ti está aceitar o caminho da felicidade e enfrentá-lo seguindo sempre adiante.
Até o fim.
Simplesmente porque és livre.
Em ti está o poder de não amarrar-te às coisas.
As coisas não fazem a felicidade.
Te fiz perfeito para que aproveitasses tua capacidade, e não para que te destruísses com teus enganos mundanos.
Te dei o poder de PENSAR.
Te dei o poder de AMAR.
Te dei o poder de IMAGINAR.
Te dei o poder de CRIAR.
Te dei o poder de PLANEJAR.
Te dei o poder de REZAR.
E te situei o poder dos anjos quando te dei o poder da escolha.
Te dei o domínio de escolher o teu próprio destino usando tua vontade.
O que tens feito destas tremendas forças que te dei ?
Não importa !
De hoje em diante esqueça o teu passado, usando sabiamente este poder de escolha.
Opta por SORRIR em lugar de chorar.
Opta por CRIAR em lugar de destruir.
Opta por DOAR em lugar de roubar.
Opta por ATUAR em lugar de adiar.
Opta por CRESCER em lugar de consumir-te.
Opta por BENDIZER em lugar de blasfemar.
Opta por VIVER em lugar de morrer.
E aprende a sentir a Minha presença em cada ato de sua vida.
Cresça a cada dia um pouco mais no otimismo e na esperança !
Deixa para trás os medos e os sentimentos de derrota.
Eu estou ao teu lado.
Sempre.
Chama-me.
Busca-me.
Lembra-te de mim.
Vivo em ti desde sempre e sempre te estou esperando para amar-te.
Se hás de vir até Mim algum dia.. que seja hoje, neste momento !
Cada instante que vives sem Mim, é um instante infinito que perdes de Paz.
Procura tornar-te criança... simples, generosa doadora, com capacidade de extasiar-te e capacidade para comover-te ante à maravilha de sentir-te humano.
Porque podes conhecer Meu amor, podes sentir uma lágrima, podes compreender uma dor.
Não te esqueças de que és Meu milagre.
Que te quero feliz, com misericórdia, com piedade, para que este mundo em que transitas possa acostumar-se a sorrir, sempre que tu aprendas a sorrir.
E se és Meu milagre, então usa os teus dons e muda o teu meio ambiente, contagiando esperança e otimismo sem temor porque...
EU ESTOU AO TEU LADO !

domingo, 29 de julho de 2007

EmDeusando o Blogger Êta, Brasil.


MEU RECADO PARA VOCÊ
(José da Cruz)

Salve amigo, como vai? Está numa “boua”, heinm?!Eu estou num ruim por tua causa.
Olha, às vezes, você diz que Eu não falo com você,
mas é você quem passa por Mim e vira o rosto.

Você diz que é Eu que tenho que organizar a humanidade, mas, não organiza nem a sua vida.
Você diz que é até justo e bom, no entanto, fica mudo se alguém é preso por Minha Causa.

Às vezes, você come Meu Corpo e bebe Meu Sangue... E, esquece o Meu Mandamento.
Você comemora todo ano, o Meu Aniversário, e nem quer saber se Estou presente ou não...
Faz festivais para Mim, sabendo que lá Eu nem posso entrar...

Tem mania de ler o que Eu fiz, mas morre de medo que alguém escreva o que você faz.
Me mantém pregado na sua parede e até no seu peito, mas não deixa nem um pequenino espaço para que Eu habite o seu coração.
Você ora, medita, reza sempre a oração que Eu lhe ensinei e não perdoa nem seu irmão.
Se canta, às vezes, fala o Meu Nome...e se lhe estendo a mão você vira as costas. Eu lhe disse que estaria no menor... mas você acha o menor muito pequeno.
Você fica revoltado com os que me abandonaram no horto...e Me abandona a dez passos de sua porta.
Para Eu salvar cinco mil pessoas da fome, aquele jovem deu tudo o que tinha... Você não quer dar nem dez por cento do que tem, e quer que Eu salve o mundo?!...
Você diz que está na crista da onda, e nem quer saber onde Eu estou.
Gosta de condenar os marginais e não impede que Minhas criancinhas tomem este caminho.
Cumpre milhares de leis dos homens, mas, não se lembra de apenas duas que Eu lhe pedi para cumprir.
Faz qualquer coisa pelo seu patrão que lhe dá um salário, e, não faz nada por Mim que lhe dei a vida.
Quer que Eu faça algo pelos que sofrem, mas mantém os braços cruzados.
Você pede através de Mim, uma benção para alguém, e não estende a mão a este mesmo alguém.
Você quer que Eu salve o universo, e não faz nada para salvar a si mesmo.
Assusta quando Sou pregado na cruz, e fica pregado no seu egoísmo.

Reúnem-se e falam que Estou no meio de vocês, mas não faz nada para que Eu continue, pelo menos, perto de você.
Fica nervoso Comigo se falta alguma coisa, mas não enche as talhas com água.

Diz que Sou seu amigo, seu irmão, mas revela um ódio mortal à minha mãe. Você quer um mundo melhor e não preserva nem meus mandamentos.

Grita Meu Nome nas ruas para todos escutar, mas não faz um gesto que possa Me agradar. Diz que nem tudo está perdido e esquece sua própria alma...

Como quer que Eu faça tudo se você não faz nada?!...
Estou levando esse “plá” com você, porque você me deixou pra lá.
Eu disse que sou o Caminho, a Verdade e a Vida, mas você está buscando falsas estradas para a morte.
Sou teu melhor amigo, e você só recorre a Mim quando está em perigo...
Diz que Eu sou um cara legal, correto, justo, Salvador... mas tem medo de me convidar para as suas festas.
Você diz que detesta a mentira, mas tem medo de Mim que Sou a única verdade.
Eu o amo muito e você nem Me convida para sair com você.
Tem medo das trevas, mas não procuras a Mim que Sou a verdadeira Luz.
É engraçado, você come, bebe, dorme, você vive; e ainda duvida da Minha Existência.
Sou uma Luz clara, bonita, infinita, mas você prefere luz-negra.

É preciso que você “saia desta”, já lhe mostrei que você, “num tá cum nada”. Entre na minha, ou você não quer mesmo, estar ao lado dos justos?

Eu espero ansiosamente por você, como o vigia noturno, espera o raiar da aurora.
Você sempre foi muito importante para Mim, por isso, Estou sempre lhe procurando, embora você Me evite.
Aqui estou par lhe fazer um convite. Ainda é tempo de você fazer algo por seu mundo, por sua e Minha gente e por você mesmo...

Eu preciso de você meu caro jovem, assim como Meu Pai, precisou de Mim para chegar até você, preciso de você para chegar até outros.

Eu preciso de você, para o mundo, para o Meu Povo e para Mim.
Preciso de seus lábios, para continuar a falar...Preciso de tua boa vontade para aumentar a paz...
Preciso de sua consciência, para continuar a perdoar...Preciso de seus pés, para continuar a caminhada...
Preciso de seu corpo, para continuar a sofrer...Preciso de seus atos, para continuar a salvar...
Preciso de suas mãos, para continuar a abençoar...Preciso de seu coração, para continuar a amar...
Preciso de seu arrependimento e morte carnal, se for o caso, para que meu povo chegue até aqui.

E então? Você vem Comigo? Espero por você.
Seu amigo e irmão.


Jesus Cristo

sábado, 28 de julho de 2007

Sexologia...


Conjunção
(José da Cruz)


Mar mareja, mente melosa...
Mastro mestre mostra malícia...
Meiguices, monólogos, momentos mágicos.
Muito movimento, múltiplas melodias.
Misticismo, maestrias...
Maturação máxima.


Carência coroada,
Côncavo e convexo.
Cravo e canela...
Carinhos...
Coração com coração.
Contemplação, concupiscência.
Carne com carne...
Cretinices... Calor...
Carnaval.


Elo e eloqüências...
Expansão, elasticidade...
Equilíbrio.
Encanto e eternização...
Êxito e exaustão...
Excelências.


Saudade, solidão, saem...
Sensibilidade, suavidade, sobram...
Sagrada situação.
Sólidos sentimentos...
Solene santificação.
Salivas...
Sangue...
Suor...
Secreções...
Silêncio.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Qi loucura!


OS DOIDOS
(A. D. – Adaptação: José da Cruz)

Meu primo doido contou que tem um doido casado
Com uma prima dele doida, filha de um velho adoidado.
Os dois nessa maluquice, começaram na doidice...
Mas antes de endoidecer, o doido foi se endoidando,
E a doida está esperando, um guri doido nascer.

A família toda é doida, doida a vó, doido o avô.
Um doido disse a outro doido, que um outro doido contou.
Que um doido morreu de doido, que um outro doido matou.

Eu também sou meio doido, tão doido que me confundo,
Lá em casa tudo é doido, doido Zé, doido Raimundo...
Doido Chico, doido Ontóin, doido João, doido Edmundo.
Doido preto, doido branco, doido limpo, doido imundo.
E quem não é doido, bem doido, endoidece num segundo.
Doido toma banho no raso, doido toma banho no fundo...
E aquele que não é doido, talvez diz algo tão doido
Mais que todos os outros doidos que estão aí pelo mundo.

Esse doido que casou, com essa doida também...
Diz que é doido pela doida, que a doida é que lhe convém.
A doida diz que é do doido, pois é ele que lhe quer bem...
Na hora que o doido vai, na hora em que a doida vem,
Quando o doido está rezando, a doida é que diz amém.
Se o doido vai pro Pará, a doida vai pra Belém.
Se o doido pega o metrô, a doida pega é o trem.
Se o doido pisar o milho a doida faz o xerém.
Se o doido fala em real, a doida fala em vintém...
A doidice é dele e dela, mas ele diz que não troca ela
Pela doida de ninguém.

E se o doido chamar a doida pra sair do meio do povo...
A doida diz: tu tá doido? O doido diz: Tô de novo.
Sai a doida, sai o doido. Dois doidos no meio do povo.
A doida espanta a galinha, o doido cozinha o ovo.
A doida pega o jumento, o doido põe o istovo.
A doida diz: me comove, o doido diz: me comovo.
Sai a doida, sai o doido, correndo do meio do povo.
A doida manera o passo, o doido pesa o cansasso...
Passa a mão no espinhaço, toda noite é um abraço...
Todo ano um doidim novo.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Juscelino deve estar se remoendo...


Brasil/Brasília
(J.Cruz)









“Brasil, Brasília, barbaridade...
Reta e rota do tráfico de influências...
Apesar que por lá se trafica tudo...
Sensacionalismos, vidas, gráficos, estudos.
Ícone máximo das nossas excelências.
Lucro, líquido; “política brasileira...”
Insulto a Juscelino e sua visão altaneira...
A “nossa” Brasília – covil de indecências.”

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Romântico


Sem Tempo

(José da Cruz)




Não tive tempo de te amar mais,
Nem de sonhar com o teu sorriso...
Nem de conhecer a tua paz,
Nem de ir contigo ao Paraíso.



Nem foi possível gravar de teus olhos a cor,
Nem foi possível saber por que partia...
Se foi, sem saber se houvera sofrimento e dor;
Perguntei por que ias?... Nem sabia.




Foi tudo rápido como ciclone em vendaval,
Deixando um manancial nos olhos meus...
E em meus horizontes aquela nuvem que desceu...



Nem pude lhe falar de amor e de saudade,
Veio, e se foi... uma loucura... – é verdade!
Mas foi a coisa mais bela que já me aconteceu.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Nova visão...


Campo Minado
(Por José da Cruz)


Seu corpo tinha
Uma luz nunca vista,
Seus olhos um brilho
Inebriante...
Seu sorriso tinha
Uma magia avassaladora
Seu rosto
Um carisma sem igual.
Nenhuma estrela era tão bela;
Nenhuma flor
Tão mimosa;
Não havia
Em nenhum canto,
Anjo de candura igual...
Toda a beleza
Estava naquele semblante representada.
Nenhum ser humano
Jamais havia sentido
Tamanha sensação...
Era belo...
Era delicioso...
Era apaixonante...
E inexplicável.
O tempo não passava,
A voz não saía...
O mundo conspirava
Contra e a favor
De toda aquela visão.
O coração disparava
Os olhos estavam
Terrivelmente presos
Para sempre
Naquela visão
Que nada mais era
Do que
Um campo minado.





( “Até a beleza para ser bela deve ser vista de seu melhor perfil.”- J. Cruz)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

"É preciso caminhar todos os caminhos e viver todas as vidas."


Só Por Amor
(J. Cruz)

Onde há amor, não há pecado...
O pecado é a falta de amor:
O amor é a presença de Deus
Deus, a esperança de tudo.
Só por amor vale tudo...
Só por amor vale a vida.

A vida é presente de Deus;
O amor é presente da vida...
O amor é o começo de tudo...
O pecado, o Fim ...

Deus é o amor dos amores
O autor da vida.
A vida do mundo.
O pecado é a podridão do tudo.
É o começo do nada...
O princípio da decadência.
Só, e somente só...
Por amor...
Tudo vale.
Sem amor... tudo o mais
Não importa coisa alguma.

Só por amor
Vale a pena.
Só por amor...
Uma lágrima,
Um olhar,
Uma flor...
Os reinos,
Ou infortúnios....
A vida ou a morte
Vale a pena.

Ame.
Por tudo,
E, acima de tudo
E tudo o mais
Terá sentido.

Sem amor,
Nem o sentido
Terá sentido.
Nem faz sentido.

Lute, por amor...
Viva, por amor...
Morra, por amor...
Ame, por amor...
Só, somente.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Exclarecendo o Código Da Vinci



Alguns esclarecimentos sobre “O Código Da Vinci” – O Filme.
(Por José da Cruz)


Antes, é bom lembrar que não sou doutor no assunto, nem coisa que o valha... No entanto por ser professor e ser sempre questionado a respeito do assunto, com referência à polêmica entre o mencionado filme e a minha religião...
resolvi aclarar alguns pontos doutrinários(dogmas e fé) e históricos(verdades/fatos) a respeito das duas tendências.
Depois de vender milhões de exemplares, graças a uma forte campanha de marketing e a uma bem montada história policial, apimentada por “segredos”, códigos, suspenses, ritmo alucinante e, sobretudo, por uma odiosa campanha contra o cristianismo, e em especial contra a Igreja Católica, (da qual faço parte com orgulho, por opção própria e entendimento dogmático), a obra de Dan Brown intitulada “O Código Da Vinci” está nos cinemas, locadoras, camelôs... livrarias... Oras, bolas... se até pessoas consideradas cultas, entendidas...ficaram meio que ”surtadas” com as afirmações dessa obra, por não disporem de conhecimentos para refutar suas teses falsas ou mirabolantes... imaginem o mal que a obra poderá fazer ao povo cristão em geral, levando-o à dúvida ou à desconfiança quanto à verdade que sempre lhe ensinaram sobre Cristo e a Igreja. Para o nosso povo católico, em particular; a todos aqueles que interessarem, aos cristãos e ao povo em geral, portanto; tentarei aclarar alguns escorregões, talvez premeditados, nessa obra. Comentaremos apenas os maiores absurdos, porque se fôssemos comentar tudo... meu Deus do céu... montaríamos uma obra maior que o próprio livro/filme em questão.

Algumas pessoas não entenderam o porquê de tanta polêmica em torno do assunto... está claro que isso vende exemplares e ingressos e além do mais causa bastante problemas e desgastes à Igreja Católica Apostólica Romana. Quer prato mais cheio pra mídia?!

Em primeiro lugar O Código Da Vinci não é um livro de história. É uma novela policial, uma obra de ficção, de imaginação. E como tal é um produto de fantasia e criatividade do autor, que, neste caso, fora os ciúmes de escritor, temos que reconhecer, trabalha magnificamente bem. Muitos entusiastas já explicaram o cardápio para se fazer um bom bestseller, também darei a minha dica: misture fatos reais com fatos fantasiosos, mitos com realidades, personagens históricos com personagens imaginários, introduza um par romântico com cenas apimentadas, coloque algumas afirmações que gere polêmicas principalmente relacionadas à crença/fé/sexo e pronto... vende pra caramba!

A obra também não é uma novela histórica, novelas ou romances históricos procuram reconstituir com exatidão determinado ambiente histórico ou determinados personagens. O Código gira em torno de lendas, como a do Santo Graal ou O Casamento de Jesus Com Maria Madalena. Não basta mencionar fatos e personagens históricos para que uma obra seja considerada novela histórica. O livro de Brown cita fatos históricos verdadeiros misturados com falsificações e interpretações mirabolantes, mentirosas e tendenciosas, inspiradas por um grande e inexplicável ódio à Igreja Católica. Essa mistura é que pode confundir os leitores, que não são obrigados a conhecer em minúcias a História.


Vamos ver erros factuais comuns na obra. Existem afirmativas errôneas de Dan Brown que faremos a correção: Ex.: “Paris, capital da França, foi fundada pela dinastia real dos merovìngios.” Escorregou – Paris foi fundada pelos Parisii, tribo francesa, no século III antes de Cristo, cerca de 800 anos antes da dinastia merovíngia.

“Os manuscritos do Mar Morto foram descobertos na década de 50 (1950) do século passado e contêm a a história do Santo Graal.” Errou – Eles foram descobertos em 1947 e contêm cópias de livros da Bíblia e outros escritos dos essênios, como a regra da comunidade essêniense. Nada consta ali de Santo Graal.

“A vida de Jesus foi objeto de milhares de relatos na Antigüidade e de mais de 80 evangelhos.” Tiro no escuro – Até os dias de hoje milhares de livros se escreveram sobre Jesus, mas na Antigüidade o número foi muito menor, porque quase não havia escolas, não havia imprensa, os pergaminhos e papiros eram muito caros e pouquíssimas pessoas sabiam ler e escrever. Quanto aos “80 evangelhos”, este é um número sem fundamento algum; provavelmente Dan, numa de suas costumeiras confusões, considerou os escritos apócrifos em geral como “evangelhos”. Mas são muito poucos os escritos das seitas heréticas, com a dos gnósticos, que se denominavam “evangelhos”. Por exemplo: em Nag Hammadi, no Egito, foram descobertos mais de 50 escritos gnósticos: entre eles, apenas 5 se denominavam “evangelhos”. Errou o tiro Brown.


“O Imperador Constantino escolheu apenas quatro evangelhos como verdadeiros, porque serviam a seus fins.” Grave erro histórico meu caro – Antes de Constantino nascer – ele é do século IV d.C. - , os quatro Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João eram conhecidos e considerados como os autênticos testemunhos de Jesus, de acordo com o ensino dos Apóstolos. Somente eles são citados no Cânon de Muratori, do século II, como autênticos; somente eles são harmonizados no Diatesseron (tradução - os quatro Evangelhos num só) de Taciano (séc. II) e somente eles são mencionados pelos Padres da Igreja e por bispos do séc. II – a citar alguns... Inácio de Antioquia, Justino Mártir, Irineu de Lião, etc. – como aceitos na igreja. Putz! é melhor corrigir a pontaria.


“Jesus só se tornou divino a partir do Concílio de Nicéia; o Imperador Constantino convocou esse Concílio para que ele declarasse a divindade de Jesus.” Eca! – O Imperador convocou o Concílio, que se realizou em 325 d.C., para discutir as idéias de Ário, um padre da Alexandria, o qual afirmava, (em resumo), que Jesus era inferior ao Pai, e estas idéias novas estavam provocando muita polêmica. O Concílio, por 300 votos contra 2 – e 16 abstenções – reafirmou a doutrina tradicional cristã: Cristo é Deus, como o Pai e Espírito santo. Jesus é o Filho de Deus encarnado. Isso não é invenção de Constantino, pois é a fé que se expressa em todo o Novo Testamento, escrito no século I por Apóstolos ou discípulos diretos dos Apóstolos. Tá vendo o que dá não ir à aula de religião?!

“Entre esses evangelhos censurados pela Igreja estaria o lendário Documento Q, talvez escrito pelo próprio Cristo – pág. 242. “ – Puxa vida, Danzinho! Você parece que viu a estrela brilhar mas não sabe a direção... acorda! – O Documento Q não é um evangelho, mas uma hipótese sugerida por estudiosos para explicar as palavras de Jesus que constam nos Evangelhos de Lucas e de Mateus, mas não constam dos Evangelhos de Marcos e João. É que os dois se teriam abastecido dos ditos de Jesus que já teriam sido escritos anteriormente pelos cristãos – não por Cristo! Esta seria a fonte (pois Quelle – “Q” em alemão, daí a letra Q para designar o documento) que os dois evangelistas teriam usado. Essa hipótese é aceita pela maioria dos estudiosos, mas não por todos. – Vá estudar meu filho!


“Os livros da nossa Bíblia, sobretudo os Evangelhos, sofreram incontáveis traduções, acréscimos, revisões...” É, é verdade, que foram muito traduzidos; quanto aos incontáveis acréscimos e ou revisões, isto é desmentido pela própria filologia bíblica (filologia – estudo dos textos bíblicos antigos). Temos papiros com textos do Novo Testamento datados dos anos 125, 150, 200, 220, etc, e esses textos são iguais aos de hoje, com mínimas variantes, atribuídas a erros de copistas. Vejam o que diz um estudioso da Bíblia, Rudolf Thiel: “A Providência Divina não se limitou a dar à humanidade, na Bíblia, a revelação divina, mas também se preocupou a fim de que estes livros do Novo Testamento permanecessem essencialmente inalterados através dos séculos. Todo aquele, pois, que estiver familiarizado cientificamente com os manuscritos do Novo Testamento devem admitir que nenhum livro da Antigüidade foi transmitido com tanta limpidez, com tanta certeza e precisão quanto a Bíblia.” (98% do texto do NT pode ser hoje reconstituído sem qualquer dúvida razoável).


“Constantino é que tornou o cristianismo religião oficial do Império Romano.” Que disparate, caro Brown! – Qualquer simples consulta a qualquer manual de História lhe teria ensinado que essa medida foi tomada pelo Imperador Teodósio, que governou Roma de 379 a 395 d.C. – Não tem internet, né?! Pois é.


“Jesus, como Messias, derrubou reis, fundou novas filosofias...” Que invencionice mais cafona e sem cabimento! – Não existe nenhum registro do mundo antigo mostrando que Jesus tenha derrubado algum rei: pelo contrário, Ele foi preso, julgado, condenado e morto. E também não era filósofo, mas um pregador religioso intinerante. Tô quase dizendo igual ao Golias da “Praça é Nossa”: - ‘Istuda minino!’


“Brown atribui ao personagem Jacques Saunière, idoso e mortalmente ferido, ter retirado da parede um quadro de Caravaggio, no Museu do Louvre.”
- Que barbaridade, Mister Brown! V. Sa. esqueceu de ver o peso do quadro: cerca de 100 quilos. – Ai, essa doeu!


“Ah neim, Brown, que chato! – “A certa altura de sua história, a personagem Sopie Neveu procura chantagear um dos guardas do referido Museu, ameaçando rasgar a tela do quadro ‘A Dama das Rochas,’ de Leonardo da Vinci. “
- Que lástima! – Esse quadro não foi pintado em tela, mas em madeira. – Oh! Não vale dizer: “Foi mau.”


“No filme afirma mais de uma vez, que ‘A Última Ceia’, do mesmo Leonardo, é um afresco.” – Putz! Não é. É mais uma simples pintura mural que utilizou outra técnica, aplicando têmpera sobre uma base fina, numa parede de pedra.


“Dan declara que a pirâmide de vidro construída no Governo François Miterrand na frente do Museu do Louvre, teria, propositalmente, 666 placas de vidro fazendo alusão ao número 666 do Livro do Apocalipse – número da perseguidora besta anticristã.” - Perdeu aulas de matemática, também Dan? – Na realidade, a pirâmide de vidro construída no Governo de Miterrand, em frente ao Museu do Louvre, possui 675 vidros em formato de losango e outros 118 retangulares. - Se o seu problema for mais sério com esta matéria a gente chama o João Bento... Rsrsrsrsrsrsrs.


Com relação à Opus Dei (que quer dizer Obra de Deus) e que Dan procura desmoralizar... é uma organização fundada em 1928 por São Josémaria Escrivã de Balaguer, um padre espanhol. O Papa João Paulo II concedeu-lhe o status de prelazia pessoal, isto é, subordinada diretamente ao Papa. A finalidade da Opus Dei é levar seus membros à vivência séria e profunda do Evangelho, em todas as classes sociais, especialmente por meio da santificação do trabalho profissional, contribuindo dessa forma para a santificação do mundo. Isto é conseguido por meia da prática das virtudes cristãs, da oração e do sacrifício, conforme proposto no livro “Caminho”, de autoria do fundador. Os fiéis que desejam ingressar na instituição o fazem livremente. Ela possui na atualidade cerca de oitenta mil membros. Sua sede encontra-se em Roma. Ela tem sustentado muitas obras de promoção humana e social em países subdesenvolvidos.


Não dá pra dizer que a Opus Dei, obriga seus membros a mortificações corporais, não é correto; ela propõe, entre muitas alternativas de sacrifícios e penitências, também a possibilidade de mortificações corporais, para que seus membros se unam mais intimamente à paixão de Cristo. E tem mais, mortificações corporais como o jejum, o cilício, a disciplina sempre existiram na história da Igreja. O próprio São Paulo dizia que castigava o corpo para reduzi-lo à servidão (tá lá em 1Cor 9,27). Muitos santos o imitaram, assim como várias congregações religiosas. Isto não é novidade, mas nada tão dantesco como Dan propaga e quer fazer crer...


A questão das calúnias diretamente à Opus Dei é até meio que compreensível.... Ela trata-se de uma organização que trabalha discretamente, até para poder melhor desenvolver seu apostolado específico, o de imitar a Cristo no próprio trabalho e agir na sociedade. Na falta de informações, surgem as lendas. Uns poucos ex-membros, que saíram magoados da Organização, (por um motivo ou outro) fizeram depoimentos – como o publicado recentemente pela revista Época - marcados por mágoas ou ressentimentos. A Opus Dei é combatida também por pessoas de esquerda, porque deu seu apoio político à Democracia Cristã e não combateu o franquismo, quando este dominava a Espanha. Quanto ao personagem Silas da novela de Dan Brown, é uma criação pessoal deste autor, que não tem nada a ver com a Opus Dei. Mostrar esta organização como capaz de todos os crimes para chegar a seus fins é uma difamação mentirosa, inescrupulosa, odiosa e sem nenhuma lógica.


É até bom lembrar aqui a respeito de perseguições descabíveis e ilógicas, como campanhas de difamação... a bem aventurança evangélica: “Felizes sois vós quando vos insultam, vos perseguem e, mentindo, disserem toda a espécie de mal contra vós, por minha causa. Alegrai-vos e regozijai-vos, porque é grande a vossa recompensa nos céus: foi assim, com efeito, que perseguiram os profetas que vos precederam.” (Mt 5, 11s).


Sobre evangelhos apócrifos, Dan afirma: “A igreja escondeu muitos evangelhos, que nos dariam a verdade sobre Jesus, mostrando-o mais humano e casado com Madalena.” Mais falso que isso só nota de duzentos centavos. – O que aconteceu foi o seguinte: no tempo em que os Apóstolos ainda viviam, ou seja, no séc. I d.C., foram escritos quatro Evangelhos, por eles mesmos (Mateus, João) ou discípulos seus (Lucas, Marcos). Esses quatro escritos logo adquiriram a aceitação da Igreja, por terem atrás de si a autoridade apostólica, as testemunhas autorizadas (por afinidade e presença ocular) na Vida de Jesus. Eles passaram, gradualmente, a ser lidos na liturgia. Mas, quando o cristianismo começou a estender-se por outras regiões, sobretudo em volta do Mar Mediterrâneo, encontrou muitos e diferentes crenças religiosas e filosóficas: o helenismo (especialmente o platonismo e o estoicismo), o parsismo (religião originária da Pérsia), as religiões pagãs e politeístas, sobretudo da Grécia e de Roma, os cultos de mistério (gregos ou egípcios), especulações judaicas não ortodoxas, etc.
Muitos adeptos dessas religiões ou crenças aceitaram também algumas doutrinas cristãs e o papel salvador de Cristo, mas misturaram tudo isso com as suas próprias visões culturais e religiosas. É o que se chama de sincretismo. Passaram a ensinar doutrinas que nada tinham a ver com o cristianismo original, ou que o deturpavam em pontos importantes (levando as pessoas a “heresias”). Os sucessores dos Apóstolos ficaram preocupados com a situação e passaram a definir quais eram os escritos aceitáveis para os cristãos e para a leitura nas liturgias, selecionando somente aqueles que vieram dos Apóstolos ou de discípulos a eles ligados diretamente como “escritura inspirada”. Outras obras foram consideradas úteis e edificantes, embora não inspiradas. É este o caso. Assim tem registros e escritos comprovando.


Houve também livros que não foram escolhidos, mas desaconselhados, por expressarem doutrinas incompatíveis com o cristianismo, entre eles os escritos gnósticos. Esses ficaram restritos às seitas ou grupos heréticos que os produziram. Na medida em que eles foram desaparecendo, eles também se perderam. Mas foi exatamente graças aos chamados “Padres da Igreja” (os primeiros escritores cristãos) que a existência de muitos desses apócrifos chegou ao nosso conhecimento. Pois, para refutá-los os Padres costumavam citá-los e resumir a sua doutrina. Evidentemente, eles exortavam também os cristãos a não lerem esses livros, para não colocar a sua fé em perigo.


É preciso não esquecer, igualmente, que muitas dessas seitas procuravam manter esses escritos como secretos (é o que significa a palavra “apócrifos”), acessíveis somente aos “iniciados”. Não é verdadeira, portanto , a afirmativa que se lê constantemente em artigos sensacionalistas da nossa mídia, segundo a qual a Igreja “escondeu” esses escritos apócrifos. O que ela fez foi algo necessário e fundamental: discernir e separar o joio do trigo. Taí... falei.


Quanto ao aspecto “humano” de Jesus, é preciso informar que os gnósticos consideravam o corpo como mau; por isso, muitos tinham dificuldade em aceitar que Deus Filho tivesse realmente assumido um corpo humano. Esses “evangelhos” não contêm narrativas, como os evangelhos canônicos. Neles, Jesus é apenas um mestre que fala e ensina. Eles não nos falam da humanidade de Jesus, de suas emoções, de seus sofrimentos e lágrimas, de sua fome e sede, de seu cansaço.... Portanto, os quatro evangelhos verdadeiros é que nos mostram a humanidade do Salvador.


E para completar: os escritos apócrifos são tardios, elaborados nos séculos II, III e IV d.C. Os quatro evangelhos canônicos, ao contrário, foram escritos poucas décadas após a morte de Jesus. E aí é claro até o bom senso indica que esses deveriam ser os escolhidos.



Só para esclarecer os gnósticos eram um conjunto de seitas que se desenvolveram sobretudo a partir do século II d. C. Além dos cristãos gnósticos, existia um gnostiscismo não-cristão, como algumas idéias semelhantes: o hermetismo (doutrinas secretas, de cunho filosófico-religioso, que se desenvolveram especialmente no Egito) e o gnosticismo popular, criado por Simão, o Mago, que se orientava para a magia, com fórmulas secretas, cerimônias e ritos mágicos.


Aclarando: em 1945 foi descoberta em Nag Hammadi, no Egito, uma biblioteca gnóstica, com cerca de 50 títulos, conservados graças ao clima seco do deserto. A maioria desses documentos pode ser datada do séc. III ao séc. IV d. C. Recentemente descobriu-se também um texto chamado de Evangelho de Judas, escrito em copta, do séc. III ou IV d. C. Trata-se de um escrito da seita dos cainitas, cuja especialidade era revalorizar as pessoas que a Bíblia censura: Caim (do qual deriva o nome da seita), que assassinou seu irmão Abel; Esaú, (o irmão- inimigo de Jacob); Coré, (que se revoltou contra Moisés); Judas, (que traiu a cristo), etc. Como vêem, essa seita era a “do contra”. Como algumas pessoas, né Dan?!

Também é claro que Judas não escreveu nenhum Evangelho, pois suicidou-se logo após a prisão de Cristo. E o que o Senhor pensava dele está escrito nos Evangelhos verdadeiros: “O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem será entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido.!” (Mt 26, 24).


Quanto aos gnósticos, estes em geral, tinham doutrinas complicadas e confusas, e nem sempre coerentes. Apresentavam mitos fantásticos sobre Deus, a criação de anjos e demônios e as hierarquias ou poderes espirituais, que chamavam de “éons”. Ler atualmente a maioria desses livros é um desafio à paciência. Algumas idéias, que hoje nos parecem meio malucas, mas eram compreensíveis dentro da cultura dominante em algumas daquelas regiões, eram comuns à maioria dos gnósticos:

a) A distinção entre uma Potência Suprema, espiritual, que era o bem, e o Demiurgo, criador da matéria e dos corpos, que são maus e dominados por potências más ou imperfeitas. Esse demiurgo, em muitas correntes gnósticas é uma espécie de Satanás.
b) O drama dos seres humanos reside no fato de possuírem em si uma centelha espiritual (o bem), que ficou aprisionada no corpo material (que é mau).
c) A salvação (que, para eles, consistia na libertação desse espírito aprisionado), é obtida apenas pelo “conhecimento” (em grego, “gnosis”).
d) Este conhecimento, por sua vez, era alcançado pela iniciação nos segredos da seita, acessíveis a poucos. Um Salvador veio do mundo espiritual para reconduzir até o mundo superior, espiritual, as almas dos eleitos.

Segundo o “Código Da Vinci”, os gnósticos eram veneradores do “sagrado feminino”, ao contrário da Igreja. Que tonteira Dan. O que acontece é que um dos gnósticos mais conhecidos do séc. II d.C., chamado Valentino, foi o autor de um sistema mitológico baseado na conjunção de entidades masculinas e femininas. Para ele, a partir de Deus, que era chamado de “Abismo” e de “Silêncio”, havia emanações sucessivas em pares de “Poderes” (que ele denominava “éons”). Um dos éons inferiores era Sofia (Sabedoria), que teve uma “queda” e originou o Demirugo, o qual criou o mundo material. Os homens criados distribuíam-se em três classes: os carnais (materialistas, incapazes de salvação). os psíquicos (que podem alcançar algum conhecimento espiritual) e os espirituais, os únicos que podem receber com certeza o verdadeiro conhecimento e a salvação.


Como as teses de Valentino eram adotadas por alguns dos documentos de Nag Hammadi, Dan Brown pode ter-se baseado nessas idéias para falar de culto do “sagrado feminino” entre os gnósticos. Mas é absolutamente falso afirmar que os ganósticos, em geral, cultuavam a mulher. A maioria, pelo contrário, demonstrava aversão à mulher (misoginia), como podemos comprovar no texto gnóstico conhecido como “Evangelho de Tomé”.
“114 – “ Simão Pedro lhes disse: ‘que Maria saia de nosso meio, pois as mulheres não são dignas da Vida.’ Jesus disse: ‘Eis que vou guiá-la para torná-la macho, para que ela se torne também espírito vivo semelhante a vós, machos. Pois toda mulher que se fizer macho entrará no Reino dos céus.”

Outro exemplo que podemos dar é o Livro de Tomé Lutador que lança a seguinte maldição: “Ai de vós que amais a relação sexual, que pertence à feminidade e sua sórdida coabitação.” (Trad. cf. Bentley Layton).

Para concluir, apesar de falarem na existência de “éons” femininos, os gnósticos tendiam a desprezar as mulheres concretas; afinal, eram elas as principais responsáveis pela geração dos corpos, e os corpos, para eles, eram maus...



Sobre o tal “sagrado feminino” que Brown tanto apregoa em seu livro é o seguinte: na antiguidade, os povos pagãos tinham muitos deuses (e deusas) – é que se chama “politeísmo”. Assim, os romanos cultuavam, ao lado de deuses como Júpter (deus supremo), Saturno (deus do trigo), Fauno (deus dos rebanhos), Netuno (deus do mar), Marte (deus da guerra), as deusas como Diana (deusa da caça e da castidade), Vênus (deusa do amor), etc. O mesmo ocorria entre os gregos: desuses como Zeus, Aes (da guerra), Apolo (da luz), Poseidon (dos mares)... e deusas como Afrodite (do amor), Atena (sabedoria) Ártemis (da caça e das florestas)... a mesma pluralidade de deuses e deusas encontramos na Mesopotâmia, em Creta (culto da “Grande Mãe”, deusa da fecundidade e da agricultura), na Fenícia, no Egito e em muitos outros países. Como se vê, tais deuses e deusas representavam forças da natureza, astros, sentimentos humanos, e assim por diante. O sagrado era masculino e feminino, por incluir a adoração de deuses e deusas.

O judaísmo e o cristianismo, ao contrário, receberam, pelos seus profetas, a revelação de um Deus único, criador de todas as coisas, acima dos homens e de suas paixões (isto é, “transcendente”); um Deus espiritual, não sexuado. Portanto, quando Dan Brown combate a religião cristã porque ela não cultua deusas, ele se esquece de que nosso Deus não é “masculino”, pois não tem sexo. Mas o que ele deseja é a volta ao paganismo, a volta ao culto de deuses e deusas – do sol, da lua, da terra, da água, etc. Um tremendo e incompreensível retrocesso! Credo Danzinho, bastava ter ido nas aulas de religião do Pe. Luís Lima. Rsrsrsrsrs.

Muitas dessas religiões pagãs tinham em seus cultos e templos as “prostitutas sagradas”, com as quais os fiéis ou os sacerdotes uniam-se sexualmente, para imitar os deuses e conseguir a fecundidade e a fertilidade dos campos. Esse coito era chamado de “casamento sagrado” (em grego, hierós gamos). Dan Brown pelo visto (como é muito moderno _ isso é ironia, viu?) parece desejar introduzir esses costumes nas nossas religiões do séc XXI, (barbaridade!) Mas é o que ele mostra em muitos trechos do seu livro, como nas págs. 122 e 289 a 294. Shophie Neveu havia ficado horrorizada quando presenciou uma relação sexual dessas como parte de um culto, no castelo de seu avô, mas o personagem Landon procura convencê-la de que era o melhor ato de culto, a melhor forma de experimentar o divino e dele ter conhecimento! (Putz!) Para isso emprega palavras bonitas, raiciocínios sedutores... mas a realidade crua e nua é esta: relações sexuais nas igrejas, como parte do culto. É disso que se trata, quando ele fala do “sagrado feminino”. Ô Dan, tenha paciência, nunca ouviu falar em motel?! Xô.

É preciso deixar claro que os cristãos primitivos não tinham culto ao sagrado feminino com relação a Madalena. Eles veneravam, sim, a Madalena, pela sua fidelidade a Jesus. Mas o Sr. (Mister – desculpe!) Brown afirma que a Igreja eliminou o culto a Maria Madalena para abafar o “sagrado feminino” no cristianismo. O tonto chega a afirmar que a Igreja até proibiu o seu nome (págs 241, 246)! Mentira deslavada e contradição histórica, pois Maria Madalena é cultuada pela Igreja como uma de suas maiores santas, festejada no calendário litúrgico, no dia 22 de julho. Ela é tida como a “apóstola dos apóstolos”, pois foi encarregada de levar a eles a notícia da Ressurreição de Jesus. E é uma das poucas pessoas invocadas na solene “ladainha de todas os santos”. Os quatro evangelhos verdadeiros, nos quais Dan Brown nunca se baseia, são unânimes em testemunhar seu amor, coragem e fidelidade a Jesus, a quem seguiu até o Calvário, juntamente com outras mulheres. Portanto, só mesmo pessoas muito ignorantes em religião poderão acreditar nessas invencionices do Brown.

E tem mais os cristãos jamais se prestaram a esse tipo de culto sexual, pois desde o início aprenderam a cultuar ao Deus único: (em três pessoas) Pai, Filho e Espírito Santo, adorando-O em espírito e em verdade.

Quanto ao fato de Dan insistir que Jesus era casado com Madalena, alegando que naquele tempo não se aceitava um judeu solteiro, celibatário... Puxa Dan, um pouquinho de conhecimento histórico não lhe faria mal algum... Conhecimento bíblico também você não tem nenhum, que coisa, einm?! Tá difícil. Você afirma que os judeus também cultuavam o sagrado feminino, pois adoravam a deusa Shekinah no templo de Jerusalém. Os judeus devem ter tido ataques de raiva – ou de gargalhadas – quando leram isso. Shekinah não é nome de deusa, Danzinho, mas palavra usada pelos rabinos para designar a presença de Deus (laweh) junto a seu povo, a sua Glória, especialmente na arca da Aliança ou no Templo. Nenhuma instituição combateu tanto os cultos idólatras politeístas e os “casamentos sagrados” como o judaísmo!

Quanto ao estado celibatário de Jesus, bastaria ao Mister Brown ler um pouquinho só a história sagrada, vamos lá... Se Jesus tivesse sido casado, os evangelistas não teriam tido o menor problema em registrar o fato pois quase todos os apóstolos eram casados; Noé, Abraão, Isaac, Israel (Israel aqui é o Jacó, viu Brown), Moisés eram casados.Mas os Evangelhos nunca mencionam uma pretensa esposa de Cristo. ao contrário, registram sua palavra, e olha só o que Jesus disse: “Com efeito, há eunucos que nasceram assim, desde o ventre materno. E há eunucos que foram feitos tais pelos homens. E há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda!” (Mt 19,12)). Evidentemente, compreensão desse tipo não é o seu fraco, né Dan?!

Por outro lado, o celibato não era assim tão incomum entre pessoas dedicadas a Deus: os essênios não se casavam. São Paulo não se casou, nem o profeta Jeremias, nem João Batista.... e todos eram judeus! Vê se aprende, Brown.

Brown cita, através de seus personagens, cita um Evangelho para provar que Madalena era a companheira de Jesus. Isso é uma besteira. Pra começar o Evangelho citado era o Evangelho de Filipe, escrito da seita gnóstica que está na biblioteca de Nag Hmmadi. Lembremos que essa obra não é do tempo de Cristo. Ela utiliza falsamente o nome de um apóstolo porque as seitas costumavam fazer isso para dar autoridade a seus escritos. Esse “evangelho” (entre aspas) é do séc. III, mais de 200 anos posterior à vida de Jesus! O trecho dele que é citado no Código Da Vinci está muito danificado e faltam algumas palavras, mas é possível ler que alguém (supostamente o Cristo) amava Madalena mais que os outros discípulos e a beijava na... (falta a palavra). Os personagens “cultos” de Dan imaginam que se trata de um beijo na boca e que isso seria prova de que Jesus e Madalena seriam casados. Para concluir assim, é necessário ignorar muitos costumes gnósticos do séc. II d.C. Esse Evangelho de Filipe, por exemplo, (págs. 58, 34-59) explica o seguinte: “Por isso, a palavra perfeita concebe e dá nascimento por meio de um beijo,. Por essa razão, nós também nos beijamos uns aos outros. Somos concebidos pela graça que nos é comum”. Fica claro, portanto, que o beijo, para eles, eram sinal de amizade e de fraternidade, entre irmãos pela crença. Além disso, os mestres gnósticos beijavam os discípulos como símbolo da transmissão da verdade a eles. Como a salvação, para os gnósticos, vinha através do conhecimento, e este era obtido pelo ouvido ( quando escutavam a fala da boca de um mestre), este utilizava a mesma boca, no beijo, para simbolizar a transmissão da verdade. Não se sabe onde era dado o beijo, mas provavelmente era na fronte ou na face. Assim sendo: esse beijo gnóstico era um rito e não tinha nenhum conotação sexual como pensa Mister Brown. Assim dá pra entender a questão desse Evangelho quando afirma que o mestre tinha muito apreço pela discípula Madalena, a ponto de lhe comunicar muitos conhecimentos (representados pelos beijos). Pois o mesmo Evangelho afirma, poucas linhas adiante, que a relação sexual é poluída. E conclui: “É na poluição que reside sua imagem”. Dan, simplesmente,e como sempre né Dan? confunde a relação mestre-discípula coma relação marido-mulher. Em nenhum momento do Evangelho de Filipe se afirma que Jesus era casado com Madalena.















segunda-feira, 16 de julho de 2007

Repetindo a dose, olha aí o JOGO DE FUTEBOL


O Jogo de Futebol
(José da Cruz)


Outro dia convidei meu amigo Jesus Cristo para assistir a um jogo de futebol, era um clássico terrível entre os Católicos Vermelhos e os Protestantes Amarelos, para minha surpresa...
- Ué, por que não?
- Como?
- Você me convidou, eu aceitei. Por que o espanto?
- Nada não, tudo bem. Mas você vai ficar bem pertinho de mim para o caso de algum tumúlto, terei que protegê-lo. E vê se fica quieto e de boquinha fechada.
"Ummm proteger... quem vai proteger quem?!" Pensei.
- Tudo bem.
"Grande tontice a minha, quem vai mesmo proteger quem!" "Melhor é avisar a Góe."
- O quê?!
- Nada não, só estava pensando. Ei, mas que mania o Senhor tem de ficar escutando pensamento dos outros?! Seu Pai não deve gostar nada deste teu... defeito...
- Meu pai só não gosta daquilo que machuca a alma.
- Ah, bom. Tudo bem, então vamos. O jogo já vai começar.

Jesus entrou no estádio admirando tudo, olhava tudo e todos com certa surpresa, sorria, cumprimentava, observava... Sentamos à direita do gol dos Católicos Vermelhos e aguardamos. Não tardou. Os Católicos vermelhos entraram deram uma volta e pararam perfilando à esquerda. Em seguida entraram também os Protestantes Amarelos. Fizeram uma volta e perfilaram à direita. Logo a seguir entrou o Juiz Espírita e os dois Bandeirinhas Ateus.
O jogo começou tranquilo, cada equipe se esforçando para se destacar. Jesus sorria e parecia participar ativamente do jogo tal era o brilho e a altivez do seu olhar. Eu estava tranquilo, meu amigo parecia estar gostando da diversão. De repente, a pelota cai no pé de um Protestante Amarelo que cruzou com outro e nessa tabelinha o outro protestante se atrapalha e o nosso artilheiro católico mata no peito, chuta pra cima, se joga de costa e aplica uma bicicleta mandando a pelota bem no canto do gol dos protestantes amarelos. Um belo golaço. Os torcedores católicos vermelhos estavam eufóricos, levantavam e faziam ôla, Jesus também se levantava e gritava, sorria a plenos pulmões. Eu estava feliz. Pulávamos e gritamos a mais não poder, o Um a Zero era o máximo! Os Protestantes Amarelos estavam ferrados, os Católicos Vermelhos eram demais. O jogo prosseguia, com os Amarelos tentando recuperar-se do prejuízo. O tempo passava e o jogo seguia sem muitas novidades. Nós estávamos eufóricos, faltavam apenas trezes segundos para terminar o segundo tempo, quando um Protestante Amarelos, meteu um canhotaço rumo ao gol dos Católicos Vermelhos e o goleiro não viu nem o cheiro da redonda. Foi uma catástrofe, no entanto, Jesus lascou um grito de alegria, levantou e até jogou seu boné pra cima. Olhamos estupefatos para o meu amigo galileu. Os torcedores católicos olhavam raivosos para Jesus.
_ O que que há com você?! Ficou maluco?! - sussurrei.
_ Você viu? Ele marcou um gol também. Você não está feliz?!
_ Jesus, pare com isso. Esse gol foi do lado dos Amarelos, dos Protestantes Amarelos. E você fica aí, vibrando. Tá maluco?!
- Qual é o problema? Assim ficou ótimo. Ficaram empatados.
- Você é tonto? Eles tinham que perder.
- Tinha por quê? Todos jogavam bem. Por que alguém tinha que perder?
- Ué, por quê? Por quê... Porque tinha, ué.
O Juiz Espírita estava finalizando o jogo e fomos deixando o estádio cabisbaixo só Jesus mantinha o mesmo sorriso de sempre e olhar altivo.
- Você é maluco. - sensurei. Quer que os torcedores trucidem a gente? Pare com essa cara de felicidade.
- Por quê? Eles também marcaram um gol. E a gente tem que se sentir feliz é quando ninguém sai perdendo e não quando alguém perde. Ou, como diz vocês, quando alguém se ferra.
- Pssss ... Tudo bem, mestre. Mas lembre-se, é por idéias como esta que o senhor já foi crucificado uma vez. Qué repetir a dose? Para de sorrir...
Qi coisa! Vambora... Vambora.

"Ainda bem que eu não o chamei pra irmos no Programa do Jô..."

_ O quê?
_ Oh, não. Meu Deus do céu!...

Versejando na Monografia


Apresentação de Monografia
(Por José Ferreira da Cruz)



Meus amigos e colegas
Que todos tenham um bom dia
Me desculpem a gagueira
E toda essa agonia
É que quero lhes falar
E tentar apresentar
A tal da monografia.

Peço a Cristo Deus de amor
Mestre e Rei no mundo inteiro
Que de boa inspiração
Encha meu estro primeiro
Que me mostre a direção
E pra falar de avaliação
Eu seja claro e certeiro.

A Salgado de Oliveira
Grande Universidade
Tem lá na sua estrutura
Pra nossa felicidade
Grandes Cursos e Professores
Pilares e benfeitores
Da nobre sociedade.

Conhecida por Universo
A Salgado de Oliveira
Faz jus ao nome que tem
Nessa missão altaneira
A de graduar, mestrar e pós
Pessoas assim como nós
Dignificando a carreira.

Na turma 401,
Em maio de 2004
Semana de 02 a 09
Se for para ser mais exato
Eu, Eva e Célia, numa boa
E mais dezenas de pessoas
Honrando o nosso contrato.



Começava então ali
Bem naquele dia tal
A nossa pós-graduação
Em planejamento educacional
Que após passar por quatro
Encontros de finos tratos
Chegamos a este afinal.

Antes de prosseguir
A nossa apresentação
Peço desculpa aos senhores
Por erros ou por distração
E por não citá-los nominalmente
Mais saibam que estão presentes
Cá no nosso coração.

Aos professores do curso
Pessoas de tratos finos
Gentis, ordeiros, prendados
Cada qual em seu destino
Deus os guarde eternamente
E mais especialmente
O Mestre Élson Marcolino.

Cito Mestre Élson porque
Marcou a maior freqüência
Foi calmo, mestre e amigo
Pela sua competência
Cumpriu sua missão, aqui
Assistiu nossos “pitis”
Sem perder a paciência.

Agora caros colegas
Nesta hora de magia
Em que a tremedeira ataca
E sobe essa nevralgia
Pensamos “isso é o fim,
Tinha que sobrar pra mim,
Falar de monografia.”

Os processos avaliativos
Numa perspectiva
Da Avaliação (todas elas)
Mas fixamos: “A Formativa”
Esse é o tema a falar
Porém para começar
Vamos à justificativa.

Foi só por necessidade
Do nosso cotidiano
Ali na sala de aula
Dia-a-dia, ano a ano
Tendo que avaliar
Esculpir e ou modelar
O saber do educando.

Fala-se de avaliação
Quase que constantemente
Muitos pensam que é fácil
Mas a prática é diferente
Pois o humano é vulcão
Em constante mutação
Cada qual com sua mente.

Portanto o nosso trabalho
Sem querer ser “galeão”
Busca apresentar nesta prática
Instrumento de formação
Que possa ser o ideal
Pra crescimento intelectual
No processo de avaliação.

Nos fundamentamos em Freire
Silva, Vasconcellos, Oliveira...
Costa, Rosemberg e outros
De renomadas carreiras
Pois é nosso objetivo
Analisar o processo avaliativo
Em muitas vertentes e maneiras.





Esse trabalho monográfico
Sobre as avaliações
Objetiva questionar a escola
Em seu papel de instruções
Para o homem e suas linguagens
Buscando as aprendizagens
Em todas as relações.

Abordamos a avaliação
Em toda a sua história
A diagnóstica, a formativa
A punitiva, a somatória
Buscando uma luz pra guiar
Pois não pretendemos voltar
Aos tempos da palmatória.

Não que não fosse eficaz
É que o tempo já passou
Estamos na era-informática
Células - troncos... robôs...
Portanto avaliações
Frias e sem emoções
Não tem lugar neste show.

Dedicamos mais puramente
À avaliação formativa
Visto ser a nosso estudo
A mais significativa
E cuja metodologia
Lá no nosso dia-a-dia
A que mais saber efetiva.

É que o homem é um animal
Em constante formação
Crescendo constantemente
Em corpo, alma e coração
E aí a “formativa”, na verdade
Tem maior possibilidade
De acompanhar essa ação.




Quem seria o professor
Lá na sua atuação?
É um hábil jardineiro
Que rega sua plantação?
É um ferreiro que solda?
Ou um escultor que molda,
Toda a sua criação?


Também não temos a verdade
É lógico e verdadeiro
Mas cremos que o professor
É um amigo caminheiro
Que numa parte da jornada
Ilumina a nossa estrada
Com seu olhar conselheiro.

Ele vai ao nosso lado
Nem atrás e nem à frente
Às vezes mostra o caminho,
Às vezes atalha com a gente
Vai ouvindo as nossas dores
Por isso é que os professores
São seres tão diferentes.

O trabalho tem 4 capítulos
No primeiro foi traçado
Um panorama histórico
Sobre o tema já citado
Nos outros três nós rezamos
Sobre avaliações e tentamos
Dar o nosso breve recado.

Desde que escola é escola
Se ouvem essas questões
Erro, acerto, prova e cola
Repetências, aprovações
E no processo educacional
A “prova” têm sido o mal
Que causam as evasões.




Não concordamos que o seja
Mas também não duvidamos
Às vezes até nos omitimos
Ouvidos môcos, calamos...
E com o teste, o “provão”
A gente mede é a “pressão”
E tristes destinos decretamos.


Por isso é que decidimos
Avaliação analisar
Esse instrumento “fatal”
De que forma devo usar?
Quando e por quê? Para quê?
Como, com o quê e o quê?
Eu devo avaliar?

O homem é transformação
É um ser em crescimento
Portanto avaliação
Deve ser um instrumento
Que leve em conta a repetência
O erro, o acerto e a carência
Feedback, vivência e momento.

Se a pessoa está nervosa
Como é que eu vou encontrar
O nível do conhecimento
Em que vou me basear?
Por isso é que a formativa
É a mais indicativa
Para conscientizar.

E não “qüocientizar”
Como às vezes acontece
“O que vai valer é a nota”
E aí da vida se esquece
O mundo, a camaradagem...
E o ensino-aprendizagem
Lá pelos cantos apodrece.




Mas o papel fundamental
Da avaliação formativa
Numa perspectiva real
Na crescente escola-viva
Corrige rumos, desalinhos
E traça novos caminhos
Nessa prática educativa.

No contexto da sala de aula
E de sua própria bagagem
Do seu seio familiar
Até o ponto de sondagem
Entre a prática e teoria
Ela melhor avalia
O ensino aprendizagem.

Pra que o saber se concretize
Isso na nossa visão
(Respeitando os contrários
E a toda exceção)
A formativa nua e crua
É a que melhor se adeqüa
Do educando, à formação.

Nessa apresentação tentamos
Fugir ao lugar comum
Usamos a linguagem poética
Sem exibicionismo algum
Queiram então nos desculpar
Se a todos não pudemos agradar
Da turma 401.

Às minhas colegas de grupo
Professora Célia Vieira
E Professora Eva Aparecida
Caras amigas, companheiras
Agradeço a cooperação
Que Deus lhes ponha a benção
Nesta missão verdadeira.





Também preciso citar
Do Polivalente Frei João
Edite, Lourdes, Ana Vieira
Que aqui conosco estão
Deus abençoar-lhes há-de
Agradecemos a amizade
E toda a sala a atenção.

Ao Mestre Élson Marcolino
Que Deus dirigiu a mão
E o inspirou pra conosco
Cumprir a sua missão
Passe o tempo que passar
Saiba que o senhor vai estar
Cá dentro do coração.

Bem colegas, vou dizer
Não me façam ouvidos môcos
Lecionar, escrever, ser pai
Isto é uma coisa de louco
Que Deus a todos abençoem
Isto é tudo, e nos perdoem
Se o nosso muito foi pouco.

Que todos sejam fiéis
Aos seus fins e ideais
Lhes agradeço por tudo
Vocês foram mui legais
Fico-lhes muito obrigado
José da Cruz, seu criado
Um abraço e até mais.

domingo, 15 de julho de 2007

Centenário de Anápolis I


Tá difícil, a politicagem anapolina não quer deixar transparecer a verdadeira realidade da cidade. Temos aí a urna do centenário. Que deverá ser aberta no próximo 31 de Julho de 2007. Claro que esperamos encontrar alí informações valiosas do passado até glorioso desta cidade. Mas foi criado aí uma tal Comissão Pro-Centenário e pasmem, bom nem é de ficar pasmados, né mesmo? Tudo quanto há, que quiserem colocar na urna para ficar como informação para as gerações futuras tem que passar pelo crivo da tal comissão pro centenário, a idéia era boa, se a tal comissão não fosse formada apenas por políticos influentes da situação, o que acarretará uma perda lamentável de informações para o futuro. Claro que eles, não deixarão ser colocados na urna informes que demonstre a verdadeira situação da cidade. Ou seja, o que vai ser colocado aí, nada mais é que, uma realidade fabricada, maquiada, disfarçada da verdadeira realidade existente até então.

A liberdade do homem, quase sempre termina onde começa a politicagem. O homem não aprendeu ainda a viver em liberdade. Sua liberdade é maquiada pelo poder da política, ou de quem está no poder. O tuturo, daqui a cem anos, quando for aberta a urna e apreciada os legados ali depositados, surpreender-se-ão os nossos aposteres por não encontrar alí nada que denote uma pequena oposição. Certamente estranharão a não existência, nenhum escrito que desentoe dos jornais do poder ali colocados. Dos artigos pré-fabricados unicamente para serem ali colocados, ninguém é bobo e saberão eles que o passado foi fabricado e as informações que ali forem colhidas serão, certamente, olhadas com olhos críticos e os corações receberão com tristeza esses legados. E terão certeza os da geração futura que nós, no passado, não éramos livres. E que estávamos presos no nosso egoísmo, na nossa mentira, no nosso mal-caratísmo, na nossa falta de ética, na nossa desonestidade e nessa politicagem barata que rouba do homem a liberdade, planta a mal-versação de valores nos corações e nas mentes de todos os homens.

É preciso aprender a diferenciar o joio o trigo, não é preciso arrancar o joio, mas faz jus que não o amemos com tanta dedicação com se vê hoje em dia. O que é certo virando errado e o que é certamente errado sendo aplaudido. Não se tem mais como educar honestamente as crianças por causa da bandalheira desenfreada que nos ladeiam. Os filhos sorriem da honestidade dos pais e os desprezam exatamente por ver tanto triunfar a corrupção e a desonestidade. A honestidade dos pais passa a ser apenas ingenuidade e despreparo diante da sagacidade desonesta daqueles que deveriam ser exemplos e guias.

E o Centenário, que deveria ser comemorado com galhardia por todos nós, acaba sendo comemorado com essa mácula. Essa mancha política que denigre e desestrutura tudo que por ela é tocado. Estamos presos a esses processos fétidos do uso inadequado do poder público com os quais, temos que conviver e dos quais não conseguiremos nos livrar tão cedo. Infelizmente. Tenho dito.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Estrategicamente - J.Cruz


ESTRATEGICAMENTE
(J. Cruz)

Toda vida nasce cedo
Concorrente do segredo
Vai discutindo os caminhos...
Desobstruindo o medo
Descortinando os enredos
Eufemismando os espinhos.

Nasce do ego de outrora
De um Criador que adora
Ser genial, bom, fecundo...
Pinta o poente, a aurora
Os horizontes, fauna, flora
Os astros, a vida, o mundo.

Deus não faz o homem santo
Mas os cobre com seu manto
Pra buscar a santidade...
E assim eleva seu canto
No senil, sênior ou infanto
Pintando a felicidade.

Esse Gênio Criador
Mostra maestria e amor
Faz o riso, a flor, a sorte...
Cria a fé, a arte, a dor
A liberdade e o labor
E fecha a vida co’a morte.

Aos 24 de junho de 2006, no trabalho coletivo do Col. Est. Polivalente Frei João Batista.
Deus Seja Louvado ! (Prof. José da Cruz)
“A vida é tão estratégica que ninguém consegue sair dela vivo.”
(J.Cruz)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Todos Os Caminhos Levam A Roma


A frase-título era muito utilizada nos antigamente do mundo. Porém, no entanto, contudo, todavia... nossos antepassados a usavam muito cerimoniosamente. Não a usavam de qualquer forma. Por que será?

É evidente, que não se pode usá-la de qualquer maneira. Todos os caminhos levam a Roma... pode até ser, mas, para quem sabe andar. O que acontece é que no Brasil, o povão mesmo difícilmente coneguiria xegar a Roma. As pessoas não têm o hábito de andar, caminhar, desenvolver-se. Todos os caminhos levam a Roma, quando se sabe percorrer as estradas, estudar as encruzilhadas, atravessar as veredas, respeitar os sinais e entender os caminhos.

Os caminhos, geralmente, fazem os viajantes aprender a caminhar mas nem tanto, talvez fosse melhor encontrar certos companheiros de caminhada que nos ajudassem nas direções a serem tomadas. Caminhar por caminhar, pode não levar a lugar algum. Ou a ficar trazendo a gente de volta ao lugar de origem, quando intenção era alcançar outro objetivo.

As estradas existem para serem percorridas. Os caminhantes, no entanto, tem tudo para aprender com o caminho e as caminhadas. Cada passo é sempre um novo passo. Cada nova jornada é sempre uma nova jornada, não importa o tamanho... mesmo que seja de apenas um passo, sempre será uma nova jornada.

Um novo olhar ao horizonte, um novo passo, uma nova palavra, uma nova atitude ou uma nova maneira de pensar pode, tranquilamente, iniciar uma nova história na veha história da humanidade. Por isso, e somente por isso. Já vale muito a pena, caminhar. Viver não é muito preciso, caminhar sim, sempre será preciso. Aprendamos a caminhar, mesmo que, infelizmene, não seja em direção a Roma.

Tá aí, falei.