"Tms q aprndr a ler u mund ntndnd us códgs pls cuais l é, lit ralmnt, scritu."

"Tms q aprndr a ler u mund ntndnd us códgs pls cuais l é, lit ralmnt, scritu."
"O Lixo é um Luxo." "O saber é o princípio, e a fala, e o verbo." "A Suprema Sabedoria ensina que o certo é não subir muito alto, nem descer muito baixo." (Professor José da Cruz)

Todos os caminhos. Todas as vidas. Todas as sensuras. "A vida é um curso e um percurso. É preciso aprender. É preciso caminhar." (Prof. José da Cruz)

Quem sou eu

Humorista,professor,jornalista, fotógrafo, católico, questionador, humano, amante das artes Rsssrsrsssrs

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Hummorizando o Blogger


Salário do Penis

Eu, Pênis, solicito aumento de salário pelas seguintes razões:
* Faço esforço físico no cumprimento de minhas funções;
* Trabalho em grandes profundidades;
* Mergulho de cabeça em tudo que faço;
* Não descanso nos fins de semana ou feriados nacionais;
* Trabalho em ambiente extremamente úmido;
* Não recebo horas extras;
* Trabalho em ambiente sem iluminação e sem ventilações adequadas;
* Trabalho sob altas temperaturas, sem climatização;
* Meu trabalho me expõe as doenças contagiosas;

RESPOSTA DA DIRETORIA(Feminina)

Sr. Pênis, após a revisão dos seus pedidos e considerando seus
argumentos, a DIRETORIA REJEITOU seu pedido baseando-se nos seguintes fatos:
* Você não trabalha 8 horas ininterruptamente;
* Você dorme durante o expediente após curtos períodos de trabalho em visível demonstração de "corpo mole";
* Você não segue sempre as ordens da gerência e costumar visitar outras repartições;
* Não tem iniciativa. Precisa ser estimulado e pressionado para começar a trabalhar;
* Você deixa seu ambiente de trabalho bagunçado ao final do turno;
* Nem sempre você observa as normas de segurança de trabalho e abre mão de seu EPI - Equipamento de Proteção Individual. Ou seja, não veste a correta roupa protetora;
* Você se aposentará muito antes dos 65 anos;
* Você é incapaz de trabalhar dois turnos dobrados;
* Ás vezes você abandona sua posição de trabalho antes de completar a tarefa;
* Ou passa mal e vomita ou simplesmente desmaia .
* E se tudo isso não bastasse, temos observado que você entra e sai do seu local de trabalho carregando um saco de aparência suspeita.

A Família...


Contrato de Amor
(Por José da Cruz)

Certo dia Deus caminhava apreensivo em meio a um serrado num vendaval maluco quando teve uma idéia genial e começou a criar um ser, não muito grandioso, não muito correto, não muito bonito, não muito sensível, não muito legal; meio chato meio bom, meio amável, meio maluco, meio ordeiro, meio injusto; muito duro muito mau, muito radical, muito vulnerável, muito preso aos conceitos e preconceitos, muito preso ao passado, muito preso às estruturas sociais. Era um ser grande e pequeno, honesto e desonesto, correto e incorreto, moral e imoral; cheio de sabedoria e de imbecilidades, cheio de erros e acertos, cheio de honras e glórias, louvores e pecados. Deus sorria enquanto criava e a ventania aumentava. Deus caminhava, pisava em espinhos, segurava aqui e ali e seu ser ia tomando forma. O ser quase não sorria, quase não falava, quase não entendia, quase não tinha tempo, não compreendia o tão compreensível, e parecia entender todas as fórmulas e normas, parecia não ver as coisas ali bem próximas do seu nariz e parecia ver as coisas do outro lado da serra. Era um ser cansado e incansável num paradoxo total. Tinha cansaço para as brincadeiras mais singelas e não tinha para trabalhos tão pesados, quando sorria parecia anjo, quando perdia a paciência parecia demônio. Pegava no pé como chulé, era chato como uma espada quando começava a ditar suas regras como um Hitler, era meigo, de vastos sentimentos nobres e amava seus filhos como um Deus. Colocando as mãos para trás Deus capta no vento a tábua da responsabilidade e da preocupação e a coloca em seus ombros; a este ser horrendo, necessário e lindo Deus deu, sorrindo, o nome de Pai. Sobreveio a tarde e depois a manhã: este foi o oitavo dia.


Certo dia Deus caminhava em meio ao jardim celeste quando teve uma idéia genial e começou a criar um ser, não muito pequeno, não muito incorreto, não muito feio, não muito insensível, não muito desagradável; meio chato meio bom, meio amável, meio maluco, meio ordeiro, meio injusto, meio duro, meio mal; muito radical muito vulnerável, muito preso a facilidades e liberdades, muito aquém do presente e do futuro, muito livre das estruturas sociais e das visões radicais. Era grande e pequeno, honesto e desonesto, correto e incorreto, moral e imoral; cheio de canduras e simplicidades, cheio de erros e acertos, cheio de honras e glórias, louvores e luzes. Deus sorria enquanto criava e o jardim florescia. Deus caminhava, olhava as flores, sentia a brisa e seu ser fluía pequeno e belo. Quase sempre sorria, quase sempre falava, quase sempre entendia, quase não lhe faltava tempo, compreendia o incompreensível e jamais entendia e aceitava as formas e as normas, parecia sempre ver as coisas ali do lado e não se preocupava com as coisas mais além. Era um ser incansável sem paradoxo, a não ser o de ser grande por dentro e pequeno por fora. Tinha cansaço só para trabalho e incompreensão para com essa coisa horrível e desnecessária chamada trabalho, não se cansava nunca e com coisa alguma que lhe fosse interessante, quando sorria era anjo puro e de pura cativação, quando perdia a paciência chorava e continuava parecendo anjo. Não pegava no pé, nem era chato mesmo que ficasse tentando brincar o tempo todo, todo o tempo; era belo como um jardim e livre como o vento, meigo como a própria meiguice, de vastos sentimentos nobres e amava a seus pais como um Filho de Deus. Colocando as mãos para trás Deus capta em meio às flores a tábua das ilusões e das despreocupações e a coloca em seus ombros; a este ser sensível, agradável, necessário e lindo Deus deu, sorrindo, o nome de filho. Sobreveio a tarde e depois a manhã: este foi o nono dia.


Certo dia Deus dormitava sentado sobre as nuvens, quando teve um belo sonho de amor, acordou sorrindo, coçou o peito, coração disparado, estava jubiloso, mandou um anjo chamar aos dois seres e quando chegaram Deus deu um vasto sorriso e determinou: “Vocês são o que de mais belo completo e semelhantes tenho feito. Têm tudo para me fazer sorrir e ficar feliz como quando acordei há pouco. Irão para a terra, morarão juntos e tentarão se entenderem. Quando conseguir entender um ao outro, pelo menos, pela metade terei alcançado meu objetivo e formado família.” Sobreveio a tarde e depois a manhã: e este foi o último dia.

Certo dia Deus rola e rola sobre o acolchoado celeste. Não conseguia dormir. Vai caminhar sobre as estrelas, já é madrugada e a aurora desponta no horizonte. Teve uma idéia genial e começou a criar um ser. Muito grande, muito lindo, muito bom. De singular beleza e magnitude sem igual. Tinha a leveza dos beija-flores, a meiguice das borboletas e o cheiro das madrugadas. Tinha todas as preocupações e um enorme coração. Nos olhos brilhava a pureza, na face, a santidade. Com ele, nascia todos os sonhos, todos os perdões. Todos os projetos e ilusões. O amor, a caridade, a simplicidade e a candura nele faziam morada. Deus se empolgava, o amanhecer despontava cada vez mais belo e neste ser Deus coloca toda a beleza. Colocando as mãos para trás Deus capta as tábuas da germinação e da compreensão e a coloca em seus ombros. E Deus viu que isto era bom, muito bom. O dia já amanhecera, soprava uma brisa quente e aconchegante. Ele aponta para a terra e diz: “Vê aqueles dois pobres seres?! Amamentarás ao corpo e ego de um, e ao ego e corpo de outro. Serás cúmplice e companheira de um, e companheira e cúmplice de outro. A um darás à luz, ao outro também. Sorrirás e chorarás com eles e por eles, por seus corpos e projetos de vida, e também por ti. Poderás ser causa de queda para um e para o outro, assim como também é a salvação. Ambos guerrearão e morrerão por tua causa, assim como também o farás por eles. Poderás estar quase acima de Mim pois dei-te o poder de criar e amar a vida, como também poderás estar quase abaixo das piores espécies pois dei-te a paixão e a carne. Dei-te também as lágrimas e o sorriso, espero que aprendas a usar bem a ambos. Dei-te o maior dos presentes: o nome de mãe. Dou-te também aqueles dois seres para que cuides e sofra com eles e nisto estará toda a tua sublime missão. Vá, e cuide que não volte aqui sem teres salvo aos três.” Sobreveio a tarde e depois a manhã: e este foi o primeiro dia da criação.












(Obs. Para minha querida filha Jully em 26 de abril de 2004).

domingo, 12 de agosto de 2007

Infantilidades?


Lógica Infantil

(J. Cruz)

A primeira loja de 1,99 chegou em Anápolis por volta de 1.997, virou febre alta, era uma loucura milhares de metros quadrados só de brinquedos importados. A gente se perdia lá dentro olhando por horas a fio, tantas novidades. Numa dessas, minha filhinha foi comigo. Assim que entramos, ela ficou por ali alguns minutos depois sumiu. Eu, cansado de procurá-la, já estava indo embora preocupado encontro-a na porta, triste, cabeça baixa, tentei descobrir o que tinha acontecido, mas ela não quis se manifestar. Quando estávamos indo embora a ouvi resmungar, balançando negativamente a cabeça: - “Homem mais besta, colocar pra fora só porque a gente quebrou dois brinquedos!”

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Nossos Salários...


Salários do Brasil
(Por: José da Cruz)

Salário Cebola: “A gente recebe, abre e começa a chorar.”

Salário Regime: “Quem tem, come cada vez menos e acaba emagrecendo.”

Salário Ateu: “Você recebe e diz: Não acredito!”

Salário Cabeça de Fleira: “Todo mundo sabe que existe mas ninguém vê.”

Salário Viajante: “Está sempre nos dando tiau.”

Salário Cretino: “Quando você acha que pode confiar nele ele vira as costas e vai embora.”

Salário Seringa Entupida: “É o fim da picada.”

Salário Cachimbo: “É fumo, é fogo, e a gente só na fumaça.”

Salário Garganta Inchada: “Quando chega traz sempre dor de cabeça, azia e má digestão.”

Salário Cristo: “Chega pra salvar a situação e é enterrado até a próxima sexta-feira.”

Salário Gominha: “A gente estica, estica, estica até rebentar.”

Salário Dentista Moderno: “Não tem aquele barulhinho característico e deixa a gente de boca aberta.”

Salário Católico: “Quando a gente recebe exclama: Nossa Senhora!”

Salário Agodão Doce: “Parece grande, se você aperta vira uma bolinha, se põe na boca dissolve.”

Salário Brocha: “Quando você precisa dele, ele está lá em baixo e não sobe de jeito nenhum.”

Salário Nelson Ned: “Desse tamaninho... e nem dá mais show.”

Salário Ejaculação Precoce: “Acaba de entrar e termina.”

Salário Cigarro: “Você pensa que está acabando com ele, mas é ele que está acabando com você.”

Salário Camisinha: “A gente é obrigado a usar... mas tira o tesão.”

Salário Visita de Sogra: “Você só recebe com a cara fechada.”

Salário Protestante: “Você recebe e grita: Sangue de Jesus tem poder!”

Salário Menstruação: “Vem de mês em mês, não dura nem cinco dias... às vezes atrasa e ainda assusta todo mundo.”

Salário Pum: “O governo solta achando bom, quando você recebe faz “hummm!”, e ele dissolve no ar.”

Salário Bilau de Japonês: “Você mostra pra namorada e ela diz: Só isso? Já tive coisas maiores nas minhas mãos.”

Salário Cafajeste: “Só vai lá em casa uma vez por mês, fode a gente e depois some.”

Salário Supusitório: “A hora que você recebe dá vontade de mandar o chefe enfiar ele no c.”

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Centenário de Anápolis II


A Cidade Nasceu na Praça de Santa Ana

(Por José da Cruz)



É notável que se a religião (do latim - religgare) não for usada para unir(ligar) as pessoas, ela acaba desnorteando o cidadão. Que a cidade de Anápolis nasceu na Praça de Santa Ana, até criancinhas de colo sabe. A história já foi contada e recontada milhares de vezes: Certa senhora Ana dos Lins de Tal, passava com sua comitiva pelas margens do Córrego das Antas, quando uma de suas mulas empancou. E apesar dos gritos dos tropeiros e malfadados esforços o muar não arredou pé do lugar. Somente quando, Dona Ana, retirou de seus alforges uma pequenina imagem de Santa Ana e a colocou numa pequena elevação acarpetada de gramínias que tinha ali, o animal se levantou e desandou a caminhar em círculos em volta da imagem. Aquilo para Ana dos Lins e muitos dos devotos que compunha a comitiva era um sinal. Não era, pois, segundo eles, vontade do animal, e sim decisão da santinha de permanecer no local. Ali, acamparam e pernoitaram. Noutro dia, bem cedinho dona Ana se dirigiu até a sede da fazenda, comentou com o fazendeiro o que acontecera e propôs comprar um pedaço daquela terra para fazer ali um barraco e deixar nele a santa. O dono da gleba não só cedeu o pedaço de terra, como também se dispôs a ajudar na construção do barracão. Todos fervorosos botaram mãos à obra e três dias depois estava construído o barracão, onde foi colocada a imagem de Santa Ana, onde todos os caminheiros paravam, pernoitavam e rezavam o terço, antes de prosseguir viagem. Mais tarde foi chamada de capela de Santa Ana, depois igreja de Santa Ana e finalmente Paróquia de Santana.

Agora, não se sabe por que motivos, se só por protesto ou outros, o nosso Sr. Prefeito, que é afeito à religião protestante, deu na tenda de realizar a festa do centenário da cidade de ANÁPOLIS, (que quer dizer exatamente Cidade de Ana), e que nasceu sob o manto e a proteção de Santa Ana - Avó de Jesus Cristo, na Praça Dom Emanuel. O mais contundente é que, durante noventa e nove anos seguidos, os aniversários de Anápolis, foram comemorados ora na Praça de Santana, (que é o mais lógico e indicado), ora na Praça do Senhor Bom Jesus - a Segunda Praça, central de Anápolis. É evidente que milhares de anapolinos se sentiram ofendidos com a decisão arbitrária do mandatário da cidade. Ali, na Praça Dom Emanuel, reuniram-se umas três centenas de pessoas, talvez nem isso, para compartilhar com o Sr. Prefeito essa sua infeliz ideia e então às doze horas do dia 31 cantaram o "Parabéns Pra Você." Os outros duzentos e tantos mil habitantes ficaram, infelizmente, à margem da história.

Não se pode usar religião ou com base nela, para desunir as pessoas, o religgare, ligar novamente deve estar em primeiro plano, sempre. Ou não seremos dignos de dizer aos quatro ventos que somos religiosos, desta ou daquela irmandade. É preciso unir as pessoas sempre e sempre. Ligar e religar, e religar, e religar. É como dizia o meu amigo Renato Russo: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..." Isto é religgare, fazer tudo para unir. Isto é religião.

- Senhora Santa Ana.

- Rogai por nós e pelo nosso prefeito.

- Amém.